O Facebook está completando 16 anos de existência e ainda é a maior rede social do mundo com cerca de 2 bilhões de usuários ativos.
Criado em 04 de fevereiro de 2004, pelo jovem Mark Zuckerberg, de 20 anos na época, e por seus colegas de quarto em Harvard, Dustin Moskovitz, Chris Hughes e o brasileiro Eduardo Saverin, o site que começou com intuito de interligar estudantes universitários, hoje é um dos maiores meios de comunicação entre pessoas de todas as idades, além de ser empresa líder de outras redes sociais, como whatsapp e o instagram.
Com a quantidade de usuários e postagens gerada na rede, o Facebook passou a atrair os olhares das empresas, que enxergaram uma grande oportunidade de gerar negócios e aumentar suas vendas. Por isso, hoje a plataforma possibilita a criação de páginas especificas para empresas e as permite anunciar e gerar conteúdo específico sobre produtos e serviços, além de muitas outras funcionalidades disponíveis, como criação de eventos, por exemplo.
Com toda essa atenção, o Facebook também se tornou palco para hackers e pessoas mal-intencionadas. Infelizmente, um escândalo em 2018 chocou o mundo, quando foi descoberto que o armazenamento de dados do facebook, maior fonte de sua receita, tinha ido parar nas mãos da Cambridge Analytica, empresa desenvolvedoras de perfis de eleitores.
Depois desse escândalo, o roubo, ou coleta de dados de forma indevida no Facebook ficou em evidência, mas nem por isso impediu que os dados dos usuários fossem coletados e usados de forma imprópria.
Quizes e checklists divulgados de forma divertida e que gera interesse pela repercussão engraçada com amigos, coletam dados e os vendem para empresas interessadas, de forma ilegal.
O golpe se dá pelo fato de que os usuários precisam fornecer informações para poder participar dos testes ou então conceder acesso parcial da sua conta do Facebook. O acesso se dá por meio de uma integração do próprio serviço junto ao Facebook e tudo ocorre de forma muito fácil com apenas um clique.
O problema é que mesmo depois de finalizar o teste, as empresas criadoras do “conteúdo” mantem a integração com o perfil do usuário e continua coletando informações sobre seu comportamento no site.
E é aí que mora o perigo!
Dependendo da forma que você configura o seu perfil no Facebook, os desenvolvedores do Quiz terão acesso a informações básicas ou até de níveis bastante pessoais como número de telefone, e-mail e páginas curtidas, permitindo o desenvolvimento da chamada “psicometria”, que é o estudo da psicologia, que se baseiam em dados de muitas pessoas, para traçar tendências.
Por isso é muito importante que você tenha cuidado com as suas configurações nas redes sociais e a quais páginas ou aplicativos dará acesso, na hora de fazer alguma integração. Dessa forma você consegue manter a segurança de dados no Facebook em um nível aceitável.
Ficou curioso sobre uma postagem ou quer saber como você vai ficar quando mais velho? Tenha calma! Procure informações sobre os testes e suas empresas criadoras e tente verificar se são seguros. Além de configurar a segurança do seu perfil, para que páginas e aplicativos não permaneçam com acesso a suas informações.
Esperamos ter ajudado!
Até a próxima!
